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Cyberbullying: saiba como evitar essa prática na escola!

A intimidação constante, mais conhecida como bullying, é um problema social que impacta de modo direto e danoso a vida dos estudantes, em todos os âmbitos (físico, cognitivo, mental, relacional etc.).

Com o desmedido aumento do uso das redes sociais entre crianças e adolescentes, a prática desse tipo de violência ultrapassa, hoje, os muros da escola e invade, com tudo, o ambiente digital. Devido à possibilidade de anonimato, à velocidade na propagação dos conteúdos na internet, o cyberbullying pode representar riscos ainda mais sérios aos envolvidos.

Mesmo que tais atos não estejam restritos ao ambiente escolar, as instituições de ensino têm a responsabilidade de agir para evitá-los, com o intuito de garantir a segurança e o bem-estar de seus alunos. A seguir, saiba mais sobre o assunto e sobre o papel da escola no combate ao cyberbullying!

O que é cyberbullying?

O bullying, infelizmente, é um problema bastante comum no cotidiano das escolas. Ele consiste em atos de intimidação ou de agressão praticados de maneira intencional e repetitiva contra indivíduos indefesos, causando-lhes danos físicos, psicológicos e emocionais.

Os agressores, em geral, ocupam posições dominantes em um grupo específico. As vítimas, por sua vez, são atacadas em sua sexualidade, raça, religião, em suas características físicas ou em seu modo de ser.

Quando esse tipo de violência ocorre em meio virtual, ele é chamado de cyberbullying. Em razão do aumento do uso das redes sociais e dos aplicativos de mensagem, principalmente por crianças e adolescentes, essa prática tem se tornado cada dia mais frequente — fato que tem preocupado tanto pais quanto educadores.

A possibilidade do anonimato, a velocidade de propagação de um determinado conteúdo na internet, o potencial de alcance e a dificuldade de penalização para crimes virtuais tornam o problema ainda mais sério.

Quais os riscos dessa prática para os alunos?

O cyberbullying pode trazer sérios prejuízos à saúde física, social, emocional, psicológica e até cognitiva das crianças e dos jovens. Dentre os principais riscos da prática às vítimas, destacam-se:

  • depressão;
  • isolamento social;
  • ansiedade;
  • síndrome do pânico;
  • queda no rendimento escolar;
  • baixa autoestima;
  • uso de drogas e álcool;
  • falta de concentração;
  • dificuldade de se relacionar;
  • evasão escolar;
  • e, em casos extremos, suicídio.

Vale dizer que tais atos de violências não causam danos apenas aos estudantes vitimados, mas também aos agressores. Além disso, a prática de bullying ou cyberbullying afeta toda a comunidade escolar, dificultando a convivência saudável, respeitosa e pacífica.

Como a escola pode intervir para evitar o cyberbullying?

As escolas, enquanto espaços de aprendizagem, convívio e formação para a vida, devem estar atentas à prática de cyberbullying e agir, de maneira direta e permanente, no sentido de combatê-la. Veja abaixo como os ambientes de ensino podem intervir!

Promover campanhas de conscientização

Campanhas de conscientização e combate ao bullying virtuais são medidas de prevenção bastante eficientes. Workshops, palestras, rodas de conversa, exibição de filmes, ou seja, qualquer tipo de ação que promova discussões sobre o tema são formas de contribuir para a sua diminuição.

Estimular o diálogo e a cultura da paz

As escolas devem, sempre que possível, promover o diálogo e a cultura da paz. Uma boa ideia para isso é engajar os estudantes a se tornarem, eles próprios, mediadores de conflito. Esse tipo de ação colabora para que toda a comunidade escolar se una em prol da resolução do problema e torne-se uma rede de apoio às vítimas.

Ensinar boas práticas no ambiente virtual

Por mais que estejam imersos cotidianamente no ambiente digital, as crianças e os jovens nem sempre fazem um bom uso, ou melhor, um uso consciente da tecnologia. Orientá-los sobre boas práticas na internet, integradas aos novos instrumentos e às novas metodologias de aprendizagem, é uma maneira de mantê-los mais seguros.

Os colégios têm a responsabilidade legal de prezar pela segurança e bem-estar de seus alunos. As medidas, em geral, caminham no sentido da conscientização e prevenção. No entanto, ao perceberem qualquer indício da existência de práticas de cyberbullying, devem tomar providências mais rigorosas em relação aos agressores, bem como proporcionar acolhimento psicológico às vítimas.

Compartilhe este conteúdo em suas redes sociais e ajude-nos a informar mais pessoas sobre como combater o cyberbullying na escola!

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