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Confira as principais etapas e desafios da educação básica no Brasil

A educação básica no Brasil é composta por três grandes ciclos formativos: educação infantil, ensino fundamental anos iniciais e finais e ensino médio. Cada um deles apresenta estrutura, características, metodologia e, consequentemente, desafios próprios.

As discussões acerca dos caminhos para que a educação brasileira seja capaz de superar seus principais obstáculos são frequentes entre os especialistas no assunto. Gestores, professores, responsáveis e alunos (tanto das escolas públicas quanto das privadas) parecem concordar no que diz respeito à crise educacional a qual estamos atravessando.

Conforme apontado pela Constituição Federal de 1988 (e reafirmado pelos principais documentos normativos direcionados ao tema — Lei de Diretrizes e Bases e Base Nacional Comum Curricular), a educação básica é uma etapa fundamental para a formação das crianças e jovens, uma vez que visa prepará-los para o exercício da cidadania e para a atuação no mercado de trabalho.

Dessa forma, torna-se necessário que todos os envolvidos no processo educativo compreendam como a educação básica brasileira é formada e quais são os seus desafios, de modo que consigam encontrar coletivamente soluções para enfrentá-los.

Criamos este post com o intuito de colaborar nessa tarefa. Prossiga a leitura e confira alguns tópicos importantes sobre o tema!

Como é composta a educação básica no Brasil?

Como citado anteriormente, a educação básica no Brasil é constituída de três grandes etapas, quais sejam a educação infantil, o ensino fundamental – dividido em anos iniciais e finais – e o ensino médio. Ela é obrigatória a partir dos 5 anos de idade e há permissão do Estado para iniciativas privadas, desde que atendam aos critérios estabelecidos em lei.

No que tange à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), vale dizer que é um documento normativo formulado com o intuito de orientar instituições de ensino e professores sobre os conteúdos, as competências e as habilidades consideradas elementares na formação das crianças e jovens. Para tanto, sugere conceitos, estratégias e situações de aprendizagem direcionadas a cada período da educação básica.

A seguir, entenda um pouco mais sobre essas etapas!

Educação infantil

A educação infantil é direcionada para crianças de 0 a 5 anos de idade. Por se tratar de um primeiro contato delas com uma instituição escolar, a fase mostra-se muito importante para estimular a socialização e o desenvolvimento integral dos pequenos.

Desse modo, nesse momento são trabalhados os aspectos motores, físicos, psicológicos, cognitivos, culturais e sociais, por meio de atividades lúdicas que impulsionam a imaginação e a criatividade.

Ensino fundamental

O ensino fundamental é dividido em dois períodos: anos iniciais e anos finais. Recebe alunos de 6 a 14 anos de idade, sendo a etapa mais longa de formação, com nove anos de duração.

Os anos iniciais compreendem do 1º ao 5º ano. O período marca o começo do processo de alfabetização, além de estar voltado à introdução de conceitos educativos que seguirão por toda a vida escolar das crianças.

Já os anos finais abrange do 6º ao 9º ano e neles, os professores dedicam-se a introduzir os estudantes em problemas mais complexos de aprendizagem, ampliando gradativamente os seus repertórios. Somado a isso, habilidades como autonomia, cidadania e responsabilidade são trabalhadas de maneira mais aprofundada.

Ensino médio

O ensino médio é a etapa final da educação básica, recebendo os jovens de 15 a 17 anos de idade. Em geral, a fase é relacionada com a preparação dos estudantes para os vestibulares, o ENEM, assim como para o ingresso no mercado de trabalho.

Esse estágio escolar procura desenvolver a autonomia intelectual, o pensamento reflexivo e crítico, o autoconhecimento, entre outras habilidades consideradas fundamentais para que o aluno consiga atuar na sociedade de forma consciente e colaborativa.

Quais são os seus principais desafios?

A educação brasileira precisa avançar em inúmeros pontos, bem como se adequar às exigências dos novos tempos, de forma a conseguir proporcionar às crianças e aos jovens um ensino de qualidade. Dessa maneira, é necessário que os agentes educacionais estejam cientes dos principais desafios a serem enfrentados. Veja abaixo!

Alfabetização

Ainda que a taxa de brasileiros alfabetizados tenha aumentado nos últimos anos, o analfabetismo e, principalmente, o analfabetismo funcional ainda são uma realidade em nosso país.

Vale enfatizar que o processo de alfabetização é aquele que oferece as bases para o aprendizado dos estudantes durante toda a sua vida escolar. Por outro lado, quando ele é defasado, as dificuldades são acumuladas ao longo do tempo, podendo provocar intensa desmotivação e até abandono dos estudos.

Sendo assim, os professores alfabetizadores têm um papel crucial na formação dos alunos. Cabe a eles construírem estratégias eficientes e acompanharem, ao lado da equipe pedagógica, o progresso escolar das crianças, colaborando para reduzir os déficits de aprendizagem.

Falta de infraestrutura

Está comprovado que a falta de infraestrutura escolar afeta, de maneira direta, a qualidade do aprendizado dos estudantes. Ambientes como bibliotecas, salas de leitura, laboratórios, quadras de esporte, cantinas e pátios são também espaços de construção do conhecimento e de socialização.

Junto a isso, é importante estar atento ao número de alunos dentro de uma mesma sala de aula, às condições de higiene, manutenção constante dos equipamentos pedagógicos e aos investimentos em tecnologia.

Baixa participação das famílias e da comunidade escolar

As instituições de ensino devem ser espaços abertos à comunidade. Mais do que isso, é necessário que haja uma parceria efetiva entre os familiares e a escola. Para tanto, gestores e professores devem se esforçar para promover eventos e projetos que incentivem a participação dos responsáveis e de toda a comunidade na vida escolar.

Tais ações colaboram para que os alunos adquiram senso de coletividade e responsabilidade social, ou seja, aprendam sobre cidadania na prática!

Valorização e formação docente

Ninguém tem dúvidas de que a profissão de docente tem uma função essencial na construção de uma sociedade mais avançada em termos econômicos, políticos e sociais. Contudo, a realidade é que os professores ainda são muito desvalorizados no Brasil.

A falta de incentivo salarial, de plano de carreira atrativo e de investimento em capacitação contínua, somados ao acúmulo de aulas (e, muitas vezes, de funções) tornam a tarefa de ensinar árdua, cansativa e desestimulante. Além disso, um cenário assim torna os melhores alunos receosos em relação a se tornarem professores.

Os problemas são grandes e inúmeros, mas ao lado de pessoas experientes no assunto e dispostas a darem o melhor de si, a solução para eles torna-se possível e alcançável. A Inspira Rede de Educadores nasce justamente com essa missão: somar esforços para melhorar a educação básica no Brasil.

Quer saber mais sobre o nosso trabalho? Entre em contato conosco! É sempre um prazer conversar com pessoas que também se dedicam pela educação!

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