Como adotar a gamificação em sala de aula? Confira 4 formas!

Os videogames acompanham muitos brasileiros desde a primeira infância. Não é à toa que o Brasil tem o terceiro maior mercado de games do mundo e 95 milhões dos chamados gamers. Nesse contexto tão promissor, a gamificação em sala de aula surge como excelente aposta para conquistar o interesse e a atenção dos alunos.

A gamificação nada mais é do que o uso de elementos de jogos para um propósito que vai além do entretenimento. Isso quer dizer que é possível trabalhar rankings, personagens, cenários, missões e premiações para tornar os conteúdos mais dinâmicos. A lista de benefícios dessa prática é extensa, incluindo o aumento da curiosidade e do engajamento dos estudantes e, consequentemente, maior assimilação das matérias.

Outro benefício é que, para implementar a gamificação em sala de aula, não é preciso investir em computadores e infraestrutura. Com uma boa dose de criatividade, veja o que é possível fazer!

1. Investir em missões

Os jogos sempre têm uma missão –– desde salvar a princesa do grande vilão a coletar o maior número de moedas para ser o campeão. Ao implementar a gamificação, os alunos precisam de um grande propósito. Por mais que aprender seja a motivação principal, é importante instigar a imaginação deles para conquistar adesão.

Para isso, vale criar um bom storytelling, ou seja, usar histórias capazes de despertar a curiosidade, com enredo, personagens, cenário etc. Uma boa ideia é fazer o aluno imaginar que é tripulante de uma nave espacial e precisa cumprir pequenas metas para chegar com segurança em terra firme. Essas metas podem ser lições de casa interativas, pesquisas para desvendar mistérios em alguma disciplina etc.

2. Estabelecer quadro de pontuações

Essas metas e atividades das missões devem valer pontos. Um aluno que, além da pesquisa, entregou o trabalho bem completo, por exemplo, pode receber pontuação a mais, assim como o bom comportamento em sala de aula também deve ser recompensado.

Para facilitar a visualização, é possível criar quadros de pontuações em cada sala. Essa dose de competição ajuda a motivar a participação nas atividades e a vontade de se superar sempre.

3. Apostar nas recompensas

Para motivar ainda mais, vale estabelecer premiações durante e ao fim de cada missão. Da mesma forma que os personagens de um jogo ganham medalhas por um feito importante, os alunos também podem receber. Por exemplo, é possível estabelecer bottons temporários para o desafiante da rodada, aquele estudante que mais se destacou nas tarefas.

Essas recompensas podem ser variadas, o que manda é a criatividade. Algumas dicas são:

• carimbos personalizados no “passaporte da tripulação” (quem preencher primeiro ganha uma bonificação maior);
• distintivos de destaque;
• medalhas ou pequenos troféus para quem subir muitas posições de uma vez ou se mantiver em primeiro no ranking por uma semana;
• benefícios nas instalações da escola, por exemplo, um salgado na cantina, se houver.

4. Oferecer feedback instantâneo

O feedback é o momento em que você oferece ao aluno um retorno sobre o seu desempenho. Com a gamificação, os educadores podem fazê-lo instantaneamente, comemorando as pequenas conquistas e incentivando os que se mostram desmotivados.

Por falar em feedback, é importante entender a opinião dos estudantes sobre as práticas adotadas, além de mensurar os resultados de engajamento. Assim, dá para fazer algumas mudanças em busca de aprimorar as técnicas de gamificação em sala de aula. Contar com a adesão dos educadores também é fundamental para o sucesso da estratégia.

Vimos que a gamificação em sala de aula trabalha um universo bem próximo ao de muitos alunos. Mesmo aqueles que não costumam jogar com frequência se motivam com boas missões e recompensas. Por isso, é um investimento certeiro para despertar a atenção, principalmente em conteúdos mais complexos.

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