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O que é e como aplicar a educação maker? Descubra

A educação maker é uma proposta pedagógica alinhada a novas demandas sociais e mercadológicas. Afinal, trata-se de um modelo ativo de ensino, capaz de gerar impactos reais no desenvolvimento dos estudantes e ter aplicações práticas em suas vidas.

Nesse sentido, é importante perceber que a adoção dessa abordagem produz benefícios não só para os educandos, como também para professores, escola e sociedade. Pois, incentiva um conjunto de habilidades que geram efeitos positivos para todos.

Entenda o que esse conceito significa, como aplicá-lo e muito mais a seguir!

O que educação maker realmente significa?

A educação maker é um modelo de ensino-aprendizagem que se enquadra nas chamadas metodologias ativas, cujo foco é desenvolver tal processo de forma prática. Faz isso convidando os alunos a agir e propondo a realização de projetos a fim de:

  • dar autonomia e responsabilidade para entregar resultados;
  • incentivar a troca de conhecimentos entre os pares;
  • envolver desde o planejamento, não só na execução;
  • preparar para situações reais.

Seu objetivo é deixar os discentes aptos para a realidade do mundo moderno, cultivando neles as competências necessárias para se desenvolverem e serem independentes. Portanto, entende que precisa ir além da divulgação do conhecimento teórico no formato unidirecional tradicional.

Por que a educação maker é tão vantajosa?

Optar por adotar a educação maker como modelo de ensino gera diversas vantagens para todos os envolvidos nesse processo. A começar pelos estudantes que conseguem se desenvolver:

  • criativamente para inovar e resolver problemas em sua vida prática ou carreira profissional;
  • com autonomia, a fim encontrar caminhos e realizar projetos de modo independente;
  • em relação à comunicação interpessoal em prol de adquirir habilidades socioemocionais e colaborativas para melhorar tanto os resultados quanto a convivência;
  • no âmbito da criticidade, sendo capazes de compreender e avaliar situações diversificadas;
  • para fixar facilmente os conceitos, métodos ou ideias discutidos, acarretando seu progresso acadêmico, intelectual e cognitivo. 

A partir disso, os professores também sanam desafios que incluem baixo rendimento, indisciplina, desinteresse, relacionamentos conflituosos, desconexão entre teoria e realidade etc.

Já a escola passa a entregar uma abordagem que agrada aos discentes, enquanto apresenta impactos reais em seu aperfeiçoamento, diminui a evasão e atrai os responsáveis para o ambiente escolar.

Por fim, esses benefícios são ganhos para a sociedade, à medida que os educandos se tornam cidadãos preparados para o pleno exercício de seus direitos ou deveres e profissionais com competências bem estruturadas, respondendo às demandas do mercado.

Quais aspectos pedagógicos aplicar para colocar educação maker em prática?

Em sala de aula, a educação maker depende da implementação de uma série de aspectos pedagógicos para funcionar e ter sucesso. Veja a seguir os principais pontos e descubra como colocar essa abordagem em prática!

Atividades práticas

Cada etapa do ensino tem seus objetivos e para atingi-los os estudantes precisam acessar determinados conhecimentos ou obter certas competências. Na educação maker, isso ocorre de forma prática e ativa. Ou seja, foge da ideia de passar conteúdos e propor exercícios para fixá-los ou verificá-los.

Nesse modelo, o aluno está plenamente ciente de onde deve chegar e ganha o controle de aspectos, incluindo a maneira de realizar ou o que fazer, de acordo com sua maturidade. Assim, as atividades educacionais se voltam a atingir resultados, requerendo o planejamento e a ação dos educandos.

Por exemplo, na educação infantil é comum haver momentos voltados para o brincar, a fim de aprimorar capacidades interpessoais e sociais. Na abordagem maker, os discentes são convidados também a organizar as brincadeiras e criar os brinquedos, de modo a se aperfeiçoarem tanto cognitiva quanto criativamente.

Professor como facilitador

Como visto, o formato de ensino tradicional, em que o professor explica conteúdos e depois afere se o aluno entendeu, não é o que a educação maker propõe. Mas isso não significa que o educador não deva dar bases e abrir caminhos para que os estudantes aumentem seu conhecimento.

O que muda é que ele não é mais visto como o detentor de todas as informações, superando a crença de que o saber somente pode vir dele. Afinal, em tempos em que o digital permite pesquisar algo em milésimos de segundo, essa visão não é mais realista.

Em sala de aula, o docente passa a ser um facilitador, ajudando os discentes a compreenderem, acessarem e utilizarem o volume de dados disponível. Ainda, esse papel mediador serve para apoiar os educandos na busca por discernir como aprender ou a descobrir o que é relevante, por exemplo. 

Propostas voltadas para a realidade

Mais que deixar o aluno ciente da base de informações e conhecimentos acumulados pela humanidade, a educação maker se volta a formar um indivíduo completo. Assim, facetas como o pleno exercício da cidadania, a independência para o acesso ou a realização de atividades cotidianas e o desenvolvimento profissional também são abordadas.

Para atingir esses objetivos, o processo de ensino-aprendizagem não só trabalha as habilidades e competências do estudante, como faz propostas que abrangem tanto a realidade diária quanto a sociedade.

Nesse contexto, projetos que sensibilizam para questões ambientais, sociais e culturais são meios de conscientizar os educandos sobre diversas situações. Ainda, deve-se permitir que eles experienciem tarefas do dia a dia para estarem aptos a fazê-las quando necessário.

Construção coletiva do saber

A posição dada ao professor no modelo tradicional de ensino, muitas vezes deixa de reconhecer o conhecimento dos próprios estudantes. Entretanto, a valorização do saber empírico e a ampliação do acesso a informações com base científica e acadêmica, torna os alunos aptos a contribuir nesse processo.

Na educação maker, a colaboração e a construção coletiva de entendimentos ou soluções utilizam isso, a fim de atingir os resultados das propostas. Assim, é preciso incentivar os educandos a exporem novas ideias, naturalizando os erros enquanto se valida a diversidade de vivências.

Investir na educação maker gera benefícios para alunos, escola, professores e sociedade, uma vez que prepara os estudantes de maneira completa para a realidade contemporânea. Seu foco prático e aplicado responde ao que o mundo atual exige das pessoas. Mais que isso, essa é uma abordagem atrativa e capaz de impulsionar o rendimento acadêmico.

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