- 31/07/2023 |
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O que é e como aplicar a educação maker? Descubra
A educação maker é uma proposta pedagógica alinhada a novas demandas sociais e mercadológicas. Afinal, trata-se de um modelo ativo de ensino, capaz de gerar impactos reais no desenvolvimento dos estudantes e ter aplicações práticas em suas vidas.
Nesse sentido, é importante perceber que a adoção dessa abordagem produz benefícios não só para os educandos, como também para professores, escola e sociedade. Pois, incentiva um conjunto de habilidades que geram efeitos positivos para todos.
Entenda o que esse conceito significa, como aplicá-lo e muito mais a seguir!
O que educação maker realmente significa?
A educação maker é um modelo de ensino-aprendizagem que se enquadra nas chamadas metodologias ativas, cujo foco é desenvolver tal processo de forma prática. Faz isso convidando os alunos a agir e propondo a realização de projetos a fim de:
- dar autonomia e responsabilidade para entregar resultados;
- incentivar a troca de conhecimentos entre os pares;
- envolver desde o planejamento, não só na execução;
- preparar para situações reais.
Seu objetivo é deixar os discentes aptos para a realidade do mundo moderno, cultivando neles as competências necessárias para se desenvolverem e serem independentes. Portanto, entende que precisa ir além da divulgação do conhecimento teórico no formato unidirecional tradicional.
Por que a educação maker é tão vantajosa?
Optar por adotar a educação maker como modelo de ensino gera diversas vantagens para todos os envolvidos nesse processo. A começar pelos estudantes que conseguem se desenvolver:
- criativamente para inovar e resolver problemas em sua vida prática ou carreira profissional;
- com autonomia, a fim encontrar caminhos e realizar projetos de modo independente;
- em relação à comunicação interpessoal em prol de adquirir habilidades socioemocionais e colaborativas para melhorar tanto os resultados quanto a convivência;
- no âmbito da criticidade, sendo capazes de compreender e avaliar situações diversificadas;
- para fixar facilmente os conceitos, métodos ou ideias discutidos, acarretando seu progresso acadêmico, intelectual e cognitivo.
A partir disso, os professores também sanam desafios que incluem baixo rendimento, indisciplina, desinteresse, relacionamentos conflituosos, desconexão entre teoria e realidade etc.
Já a escola passa a entregar uma abordagem que agrada aos discentes, enquanto apresenta impactos reais em seu aperfeiçoamento, diminui a evasão e atrai os responsáveis para o ambiente escolar.
Por fim, esses benefícios são ganhos para a sociedade, à medida que os educandos se tornam cidadãos preparados para o pleno exercício de seus direitos ou deveres e profissionais com competências bem estruturadas, respondendo às demandas do mercado.
Quais aspectos pedagógicos aplicar para colocar educação maker em prática?
Em sala de aula, a educação maker depende da implementação de uma série de aspectos pedagógicos para funcionar e ter sucesso. Veja a seguir os principais pontos e descubra como colocar essa abordagem em prática!
Atividades práticas
Cada etapa do ensino tem seus objetivos e para atingi-los os estudantes precisam acessar determinados conhecimentos ou obter certas competências. Na educação maker, isso ocorre de forma prática e ativa. Ou seja, foge da ideia de passar conteúdos e propor exercícios para fixá-los ou verificá-los.
Nesse modelo, o aluno está plenamente ciente de onde deve chegar e ganha o controle de aspectos, incluindo a maneira de realizar ou o que fazer, de acordo com sua maturidade. Assim, as atividades educacionais se voltam a atingir resultados, requerendo o planejamento e a ação dos educandos.
Por exemplo, na educação infantil é comum haver momentos voltados para o brincar, a fim de aprimorar capacidades interpessoais e sociais. Na abordagem maker, os discentes são convidados também a organizar as brincadeiras e criar os brinquedos, de modo a se aperfeiçoarem tanto cognitiva quanto criativamente.
Professor como facilitador
Como visto, o formato de ensino tradicional, em que o professor explica conteúdos e depois afere se o aluno entendeu, não é o que a educação maker propõe. Mas isso não significa que o educador não deva dar bases e abrir caminhos para que os estudantes aumentem seu conhecimento.
O que muda é que ele não é mais visto como o detentor de todas as informações, superando a crença de que o saber somente pode vir dele. Afinal, em tempos em que o digital permite pesquisar algo em milésimos de segundo, essa visão não é mais realista.
Em sala de aula, o docente passa a ser um facilitador, ajudando os discentes a compreenderem, acessarem e utilizarem o volume de dados disponível. Ainda, esse papel mediador serve para apoiar os educandos na busca por discernir como aprender ou a descobrir o que é relevante, por exemplo.
Propostas voltadas para a realidade
Mais que deixar o aluno ciente da base de informações e conhecimentos acumulados pela humanidade, a educação maker se volta a formar um indivíduo completo. Assim, facetas como o pleno exercício da cidadania, a independência para o acesso ou a realização de atividades cotidianas e o desenvolvimento profissional também são abordadas.
Para atingir esses objetivos, o processo de ensino-aprendizagem não só trabalha as habilidades e competências do estudante, como faz propostas que abrangem tanto a realidade diária quanto a sociedade.
Nesse contexto, projetos que sensibilizam para questões ambientais, sociais e culturais são meios de conscientizar os educandos sobre diversas situações. Ainda, deve-se permitir que eles experienciem tarefas do dia a dia para estarem aptos a fazê-las quando necessário.
Construção coletiva do saber
A posição dada ao professor no modelo tradicional de ensino, muitas vezes deixa de reconhecer o conhecimento dos próprios estudantes. Entretanto, a valorização do saber empírico e a ampliação do acesso a informações com base científica e acadêmica, torna os alunos aptos a contribuir nesse processo.
Na educação maker, a colaboração e a construção coletiva de entendimentos ou soluções utilizam isso, a fim de atingir os resultados das propostas. Assim, é preciso incentivar os educandos a exporem novas ideias, naturalizando os erros enquanto se valida a diversidade de vivências.
Investir na educação maker gera benefícios para alunos, escola, professores e sociedade, uma vez que prepara os estudantes de maneira completa para a realidade contemporânea. Seu foco prático e aplicado responde ao que o mundo atual exige das pessoas. Mais que isso, essa é uma abordagem atrativa e capaz de impulsionar o rendimento acadêmico.
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