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Inspira, rede de escolas investida do BTG, compra mais dois colégios no RJ

Inspira Rede de Educadores, rede de escolas próprias investida do BTG Pactual, comprou mais duas escolas no Estado do Rio de Janeiro. O grupo adquiriu neste mês o colégio Alzira Bittencourt e o Curso PB, focado na preparação para Medicina, ambos em Niterói.

Com as compras, a rede supera os 35 mil alunos, do ensino infantil ao pré-vestibular, e atinge 63 escolas de educação básica. Segundo o CEO da Inspira, André Aguiar, a empresa tem hoje cerca de R$ 500 milhões de faturamento. A meta é chegar ao fim de 2022 com R$ 1 bilhão e engatar uma oferta pública inicial (IPO) em 2023.

A rede foi fundada em 2017, com o foco em adquirir escolas de excelência. O Curso PB, por exemplo, é focado na preparação para o vestibular em Medicina e tem as maiores posições em aprovações nas universidades públicas do Rio.

‘O setor de educação sofreu muito na pandemia, mas as escolas com que trabalhamos navegaram bem melhor’, diz Aguiar ao Broadcast. ‘Os ramos que mais sofreram foram o infantil e o pré-vestibular, mas nós focamos na verdade no pré-medicina, que não teve tanto impacto.’

Até o fim do ano, a companhia quer atingir 85 escolas, além de estar presente em novos quatro Estados, sendo dois no Centro-Oeste, um no Nordeste e um no Sul. A empresa diz negociar uma aquisição importante em São Paulo, mas ainda não menciona nomes.

Além das compras recentes, Aguiar afirma que a Inspira está em negociação avançada com mais três escolas no Rio. ‘Apesar de nossa sede ser no Rio, não podíamos crescer muito, porque eu tinha um contrato de não concorrência com a Eleva Educação, onde trabalhava. Agora que o período terminou, vamos crescer com maior força no Estado’, acrescenta. Ele era diretor de operações (COO) da Eleva, também focada em educação básica.

No primeiro trimestre de 2021, a rede comprou o Colégio Marília Mattoso, também em Niterói. Nos últimos meses, comprou ainda escolas em Belo Horizonte, Goiânia e Manaus. Até o início de 2022, a projeção é de compra de novas 20 escolas.

Em 2020, um fundo de private equity gerido pelo BTG Pactual comprou o controle da rede com um aporte de R$ 350 milhões. Aguiar afirma, porém, que a gestão dos negócios é 100% própria.

Fonte: Estadão

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